Nova bandeira da comunidade LGBTQIA+ criada pelo designer Daniel Quasar que inclui as cores dos movimentos raciais e transgêneros.
Você já parou para imaginar se as pessoas LGBTQIA+ se estão acolhidas no seu ambiente profissional? E o que você e sua empresa podem fazer para propiciar um clima de mais acolhimento, diversidade e inclusão?
Essas questões ganham ainda mais peso no dia 28 de junho, data que é um marco para a comunidade LGBTQIA+. Porém, muitos especialistas no assunto alertam: elas precisam ser estimuladas e praticadas o ano inteiro.
E não é pra menos. Uma organização que vá em direção contrária perde em vários sentidos. Não ganha em inovação e produtividade e impacta a saúde física e mental desses colaboradores.
De acordo com o levantamento citado no e-book “Mercado de Trabalho e População LGBTQIA+”, 82% dos colaboradores que se identificam com essa comunidade dizem que as empresas ainda estão muito longe de acolhê-las.
Outro dado preocupante aponta que 66% acreditam que revelar sua orientação sexual pode ser prejudicial à carreira. A maioria (62%) relata que não tentaria uma vaga em organizações que não apoiam as causas da população LGBTQIA+. Sinal vermelho também na distribuição dos cargos. Apenas 13% lideram equipes e 54% estão em posições como assistente ou estagiário.
Nota-se que não basta só acolher, é preciso também desenvolver esses profissionais nas empresas. E nessa história todo mundo sai ganhando. Organizações com políticas de inclusão geralmente atingem resultados 21% melhores do que aquelas que não têm, destaca o e-book.
“Só teremos uma sociedade ou empresas melhores, quando tivermos melhores humanos. Uma empresa que se preocupa com o micro (colaboradores), de modo real e prático, revoluciona seu macro (equipe) e ultrapassa todas as metas já sonhadas ou determinadas”.
Maite Schneider, fundadora da Transempregos.
Como acolher a população LGBTQIA+
E como as empresas podem assumir e praticar ações de acolhimento a essa comunidade? O e-book cita algumas ferramentas que são importantes:
- Comitês de diversidade e inclusão.
- Canal de denúncia.
- Tolerância zero para casos de preconceito ou discriminação.
- Garantia de igualdade de oportunidades de crescimento e salário.
- Comunicação inclusiva interna e externa durante o ano inteiro.
- Mapear casos de sucesso de pessoas que fazem parte de grupos socialmente discriminados e que estejam em posições de liderança.
- Dar apoio por meio de profissionais de saúde mental.
Quer saber mais sobre esse tema, acesse o e-book “Mercado de Trabalho e População LGBTQIA+”.
No entanto, a missão não acaba por aqui.
Cada colaborador e colaboradora também podem fazer a própria parte, viu. Na série de cards abaixo, elaborado pela consultoria Transcendemos, você confere as dicas:
Caso queria baixá-lo na versão em PDF, clique aqui.
E que tal testar seus conhecimentos sobre a Revolta de Stonewall, que foi um marco para o movimento LGBTQIA+? Acesse esse quiz sobre o tema.