Foto: Masood
No dia 17 de maio, é celebrada a luta internacional contra a LGBTfobia. Mas você sabe como foi escolhida essa data? Nesse mesmo dia, em 1990, a homossexualidade foi excluída como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o termo homossexualismo também passou a não ser mais usado para se referir à comunidade LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans, Queers, Intersexo, Assexuais etc).
A palavra LGBTfobia também é sinônimo de mudanças que foram surgindo ao longo de décadas. Ela se tornou um termo guarda-chuva à homofobia. Ou seja, o ato ou manifestação de ódio ou rejeição a homossexuais, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais.
Vale lembrar que, em junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a LGBTfobia como crime de racismo. A decisão foi considerada um marco na conquista dos direitos LGBTs no Brasil.
Diante dessa novidade, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) elaboraram uma cartilha para ajudar as vítimas e as testemunhas do crime, no momento da denúncia. Acesse aqui o documento na íntegra.
A LGBTfobia no mundo
Alguns países vêm apresentando avanços na legislação, conforme aponta o coletivo Ilga, que atualiza, constantemente, o mapa das leis que tratam da orientação sexual no mundo.
As regiões em azul indicam lugares onde as leis de proteção estão mais avançadas. Por outro lado, 11 países ainda punem com a morte as relações entre pessoas do mesmo sexo. Para conferir o mapa em PDF, baixe aqui.
Embarcando nos bons exemplos
A curiosidade por este assunto motivou o casal de lésbicas Jenni Chang e Lisa Dazols, de São Francisco, nos EUA, a viajar pelo mundo para retratar a vida de quem ainda luta pelos direitos LGBTs. Elas também foram atrás de pessoas que estivessem contribuindo de maneira surpreendente para mudar este cenário.
No vídeo abaixo, você vai poder acompanhar um pouco dessa jornada, que passou por 15 países da África, Ásia e América do Sul. São exemplos que vão desde o primeiro príncipe abertamente gay, na Índia, até o primeiro país da América Latina, a Argentina, a conceder a igualdade no casamento. Histórias de protagonismo que inspiram!
Atos contra lgbtfobia em campo
O futebol começa a dar os primeiros passos contra a LGBTfobia. De acordo com o portal Colabora, nesse domingo, os jogadores do Sport Recife, numa partida contra o Náutico, entraram em campo usando uma camisa com a expressão “Do Vigor”, como mostra a foto acima do uniforme do capitão Patric.
O ato é uma resposta à manifestação homofóbica de um conselheiro do próprio time, contra o ex-BBB Gil do Vigor, torcedor do rubro-negro pernambucano. O clube fez uma solicitação de expulsão do conselheiro, e o Ministério Público de Pernambuco abriu uma investigação para analisar o caso.
Outro apoio à comunidade LGBT no esporte veio do campeonato francês. Em Paris, o PSG jogou contra o Reims, com os números nas cores do arco-íris, em homenagem ao Dia de Combate à LGBTfobia.
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