Você sabia que 17 de maio marca a luta contra LGBTfobia no mundo inteiro? A escolha da data tem origem na retirada da palavra homossexualismo do catálogo de doenças da Organização Mundial da Saúde, em 1990. Termo, inclusive, que não é mais apropriado para se referir à comunidade LGBTQIAP+.
Já LGBTfobia refere-se ao preconceito e à discriminação por conta da orientação sexual ou da identidade de gênero, indo além da homofobia, lesbofobia, gayfobia, bifobia e transfobia. A LGBTfobia é considerada crime no Brasil desde 2019. Isso ocorreu a partir de uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que a tornou uma violação imprescritível e inafiançável, com a aplicação da lei do Racismo (lei nº 7.716/1989) aos casos de homofobia e transfobia.
De lá pra cá, como será que anda essa questão dentro das empresas? Alguns dados chamam atenção:
- Segundo pesquisa da Santo Caos, realizada em 2021, 61% das pessoas LGBTI+ preferem esconder de colegas e gestores sua orientação sexual ou identidade de gênero.
- 41% dos funcionários da comunidade afirmam já terem sofrido discriminação no ambiente de trabalho por conta de orientação sexual ou identidade de gênero.
Esse é um cenário muito mais comum do que se imagina, como revela o vídeo “O preço da exclusão”, da campanha Livres & Iguais, narrado pelo ator Zachary Quinto. Ele expõe o quanto a exclusão das pessoas LGBT realmente custa para a sociedade. Assista:
Nota-se que toda empresa precisa (e deve) combater ativamente a LGBTfobia, não é mesmo? Até porque garantir que os ambientes profissionais sejam livres de LGBTfobia traz benefícios para todos e todas, conforme apontam alguns dados abaixo:
- 88% das empresas brasileiras preferem fazer negócios com companhias que tenham diversidade como pilar essencial (pesquisa do LinkedIn);
- empresas com funcionários abertamente LGBTI+ podem lucrar até 15% mais do que concorrentes da mesma indústria (McKinsey na América Latina);
- empresas com diversidade em seus times são até 11 vezes mais inovadoras e as pessoas colaboradoras são até 6 vezes mais criativas (Relatório Accenture).
E você? Tinha noção do quanto é importante aderir à luta contra LGBTfobia e ter na sua equipe muito mais diversidade? Conte pra gente nos comentários.
Para refletir:
*Com informações das consultorias Impulso Beta e Mais Diversidade.