*Foto: Karolina Grabowska via Pexels
Recentemente, o caso do anestesista, flagrado estuprando uma grávida, ganhou destaque no noticiário e vem chamando atenção para os recorrentes fatos relacionados à violência contra a mulher.
As estatísticas comprovam um cenário preocupante. Um caso de violência contra a mulher é registrado a cada cinco horas no Brasil, segundo o Observatório da Segurança, que fez um levantamento em 2021, período em que a Lei Maria da Penha completou 15 anos.
De acordo com o Disque 100, são registradas 56 denúncias por dia, referentes a casos de estupro, numa média contabilizada entre janeiro e junho de 2022. Só nos primeiros seis meses deste ano, foram registradas 10.164 denúncias sobre esse tipo de crime no país, aponta o site Gênero e Número.
Conforme detalha Maria Martha Bruno, diretora de conteúdo do portal, vale considerar também as subnotificações que ocultam abusos ocorridos nos lares. E, até mesmo, aqueles que sequer são identificados.
“Há maridos e namorados que nos forçam a transar quando não queremos, que se aproveitam de nós com uma penetração, com uma bolinação, com um ‘beijo roubado’. Mas é preciso ensinar a todos que o respeito aos nossos corpos passa totalmente por nosso consentimento e consciência. É preciso denunciar, mas, também, ensinar, ensinar e ensinar…”, enfatiza.
Diante desse panorama, fica a pergunta: como podemos começar a ter essa sensibilização diante dos constantes casos de violência contra a mulher? Para ajudar a responder estas questões, o Eu Estudo separou uma série de cards da revista Coisas. CC. Vamos refletir?
Segundo a publicação, a violência contra a mulher vem do machismo histórico, construído por uma sociedade desigual. Uma sociedade que é condicionada “a usar os corpos das mulheres como objetos, que explora seu trabalho dentro e fora de casa, que as mantém refém emocionalmente ou financeiramente”. Além disso, permite que mulheres fiquem longe dos espaços de poder e decisões.
“Por isso, esse papo é com você homem:
como você pode ser a mudança que quer ver no mundo?
Acreditamos no poder da conversa e preparamos esta para ter com vocês.
Curtem, compartilhem com seus amigos, protejam as mulheres e crianças do machismo
que vocês foram condicionados a sustentar.
Sejam aliados, sejam hackers desse sistema
tão ultrapassado e danoso para toda a sociedade.”
Revista Coisas.CC.
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