O futuro está sendo construído neste exato momento. Parece óbvio, mas será que paramos para pensar nisso durante a nossa rotina?
Estudos sobre futuro são um processo de imaginação. Existem profissionais especializados nisso. Mas é bom ressaltar que o futurólogo não prevê o futuro.
O Future Today Institute, nos EUA, por exemplo, define futurista como alguém que estuda resultados que estão por vir, usando sinais do presente.
Isso inclui tendências ligadas ao negócio. E dessas análises podem vir a projeção de turbulências, mas também muitas oportunidades.
Possibilidades de futuros, que estão sendo criadas agora, diz Peter Kronstrøm, diretor para América Latina do Copenhagen Institute for Future Studies, numa palestra sobre o tema para a Casa Firjan.
Ele destaca que, para conquistar o sucesso a longo prazo, “qualquer pessoa ou empresa precisa desenvolver a capacidade de foresight”. Isso diz respeito a aptidão de fazer projeções e de se adaptar.
De acordo com Peter, uma das grandes promessas do futuro da inovação tecnológica está nos transportes, inclusive nos carros autônomos.
“É dentro deles que vai ocorrer a principal interface com o consumidor, com opções de entretenimento…nesse espaço privado, ele poderá praticar yoga e trabalhar.”
Ele aposta, inclusive, que o setor de transportes irá causar uma revolução na forma como as cidades se reorganizam.
As mudanças não param por aí. Amy Webb é fundadora do Future Today Institute. Durante o período da pandemia do Covid-19, ela deu uma entrevista à revista Época Negócios, sobre as seis tendências tecnológicas para os negócios em 2020. São elas:
- inteligência artificial: será usada principalmente para descobertas científicas;
tecnologia de reconhecimento facial: há exemplos de países que já usam para monitorar o isolamento social; - realidade virtual e aumentada: indústria de jogos e shows (hologramas);
- plataformas de mídias sociais: os influenciadores digitais serão ainda mais requisitados;
- computação quântica: vai proporcionar computadores mais poderosos e com maior poder de processamento.
As empresas também vão passar por profundas transformações digitais. A IBM montou um guia para orientar o universo do trabalho para uma nova realidade: as organizações cognitivas, que serão referência como principal modelo de negócio. Clique aqui e acesse!