Se você acompanha o noticiário, sabe que não se fala em outra coisa que não seja o tão temido Covid-19.
Provavelmente, sabe também que muitas fake news têm contaminado as redes sociais.
Mas, por outro lado, um outro fato parece ter saído dos filmes de ficção científica. É o sistema de inteligência artificial (I.A) que emitiu um aviso sobre o novo coronavírus em dezembro de 2019. A I.A. chegou inclusive a prever o caminho da infecção por diversas cidades.
De acordo com esta matéria do Canal Tech, a BlueDot atua mapeando notícias a partir de inúmeras fontes internacionais em 65 idiomas e rastreia redes de pesquisa de saúde, dados de companhias aéreas, comunicados de empresas de agronegócio e fóruns de discussão.
Se, por um lado, a tecnologia pode ser uma grande aliada à saúde, por outro, há um extenso e complexo trabalho de cientistas por trás disso também. E isso graças a séculos de pesquisa.
E nada disso acontece de uma hora pra outra. Segundo informações divulgadas no podcast O Assunto, o recorde do surgimento de uma vacina foi de quatro anos. Ouça aqui.
Uma volta no tempo
Já imaginou como era, há mais de cem anos, trabalhar na área da saúde no Brasil em que as vilãs do momento eram varíola, febre amarela e malária?
A publicação infantil Nos Trilhos da Ciência, produzida pela Fiocruz, conta um pouco dessa história, focando no trabalho dos cientistas Oswaldo Cruz e Carlos Chagas na descoberta da doença de Chagas.
Clique em Nos Trilhos da Ciência para fazer o download da obra.
Leitura complementar:
Como epidemias levaram a ciência brasileira a outro patamar.
Foto: Polina Tankilevitch