Som na caixa! Treze de julho é dia de rock, bebê!
Não dá para a data passar batida. Sabe por quê? Porque o mundo corporativo também pode aprender, e muito, com as trajetórias de artistas deste gênero musical que atravessa séculos. Mas, antes de mais nada, é bom conhecer como surgiu essa comemoração.
No dia 13 de julho de 1985, ocorreu o Live Aid, em Londres e na Filadélfia, para arrecadar fundos, com objetivo de ajudar os pobres da Etiópia.
O festival, também transmitido ao vivo, entrou para história por vários motivos: pela grandeza do time de rockstars e pela audiência de 1,5 bilhão de espectadores, de mais de 100 países. O cantor Phil Collins, da banda Genesis, aproveitou a ocasião e cunhou aquele momento como o “Dia do Rock”.
Mas, há de se ressaltar que a ideia de celebrar a data do megaevento, como “Dia Mundial do Rock”, veio de dois radialistas brasileiros, na década de 1990. O movimento pegou por aqui e dura até hoje. No entanto, você sabe como surgiu o gênero rock and roll?
Por mais que muita gente atribua o marco zero do rock a Elvis Presley (1935-1977), bem antes dele, muitos artistas trabalharam arduamente para que o estilo musical – uma mistura de blues, jazz, country e rhythm and blues – ganhasse os ouvidos da população.
Acordes de diversidade
Sister Rosetta Tharpe (1919-1973). Negra e religiosa, ela faz parte da lista dos precursores. Entrou para o “Hall da Fama do Rock and Roll” em 2018. A instituição considerou a artista norte-americana como “a primeira heroína da guitarra”.
Nos bastidores, o gênero musical apontava leves indícios da diversidade, incluindo as questões de gênero e racial. A trajetória resiliente de Rosetta ocorre diante de um ambiente que dava mais destaque para os homens. Por outro lado, Elvis, Chuck Berry (1926-2017)e Little Richard relataram a influência dela na carreira.
Será que, sem Rosetta, décadas depois, teríamos as garotas do The Runaways e cantoras como Joni Mitchell, Patti Smith, Debbie Harry, Courtney Love, Rita Lee, Pitty e tantas outras?
Autoliderança pela irreverência
Ser irreverente é romper com padrões. Isso remete a um conceito no universo corporativo que está bastante na moda: disrupção. E, nesse cenário, as organizações buscam por novas maneiras de se adaptar e se reinventar.
No rock and roll, não faltam exemplos, inclusive de artistas que correram riscos e fincaram sua própria marca.
Elvis e The Beatles levaram o rock para as massas com seus hits atemporais. O gênio canhoto Jimi Hendrix (1942-1970) inovou na maneira de tocar guitarra.
David Bowie (1947-2016) antecipou tendências, inaugurou a era de metamorfose visual e criou um personagem lendário: Ziggy Stardust. Ele influenciou, direta e indiretamente, uma legião de artistas como Elton John, Freddie Mercury (1946-1991), Prince (1958-2016), Ney Matogrosso e Cazuza (1958-1990), exemplos de líderes na música com legados memoráveis.
As mulheres também trouxeram seus shows à parte. As rebeldias de Janis Joplin (1943-1970) e Tina Turner abriram portas para cantoras de estilos musicais diferentes, como Cássia Eller (1962-2001) e Beyoncé.
E por que não citar os The Rolling Stones e Paul McCartney, que são referências quando o assunto é longevidade na carreira profissional?
E você? Qual ídolo do rock pode ser exemplo para o ambiente de trabalho? Enquanto deixa seus comentários, que tal curtir uma playlist com as lendas do rock and roll e seus seguidores? Ouça aqui.