Vilãs ou heroínas. As bruxas sempre foram representadas de várias maneiras, no cinema. Mas você já parou para notar que essas personagens têm muito o que ensinar sobre liderança e trabalho em equipe?
O blog separou algumas protagonistas que, se botam medo nas crianças, por outro lado, para os adultos, elas podem servir de inspiração por vários atributos: autoconfiança, perseverança, autenticidade e uma capacidade nata de liderar.
Influência e liderança
A “Convenção das Bruxas” (Nicolas Roeg, 1990) é um clássico do cinema. O papel de Anjelica Huston como vilã é lembrado até hoje. Não é à toa que o remake do filme virá em novembro, com a atriz Anne Hathaway como protagonista. Deixando de lado a vilania da personagem, ela pode ser vista como uma líder forte e com uma capacidade sagaz de influenciar o ambiente ao seu redor. Já imaginou se ela conhecesse um pouco mais de liderança humanizada, como ocorreu com a bruxa Malévola (Angelina Jolie), no filme homônimo? Talvez ela tivesse ido para o lado bom da força, não é mesmo?
A união faz força
Em “As bruxas de Eastwick” (George Miller, 1987), a cantora Cher e as atrizes Susan Sarandon e Michelle Pfeiffer vivem mulheres simples que acabam descobrindo na feitiçaria uma forma de lutar contra um homem sedutor, interpretado por Jack Nicholson, que não é bem aquilo que elas imaginam. No tempo que ainda não se falava em sororidade (o apoio entre mulheres), as protagonistas se unem em prol de uma causa, mas, antes, são levadas exercitar a empatia entre elas mesmas.
Trabalho em equipe
“Abracadabra” (Kenny Ortega, 1993) e “Jovens Bruxas” (Andrew Fleming, 1996) são filmes considerados clássicos da Sessão da Tarde, da Rede Globo. No primeiro, duas crianças ressuscitam um trio parada dura de bruxas amaldiçoadas.
No segundo filme (que ganha um remake ainda este ano no Amazon Prime Video), um grupo de adolescentes se encanta pela magia, cada uma de uma maneira peculiar. Ambas histórias revelam pontos em comum. Para as bruxas se darem bem, elas terão que descobrir a importância do trabalho em equipe. E, quando excedem nas malvadezas, pagam um preço alto por isso. Fica a lição: tomar decisões sem pensar nos outros é um péssimo negócio.
Negociação
A comédia “A Morte lhe Cai Bem” (Robert Zemicks, 1992) narra a história de duas amigas, vividas por Goldie Hawn e Meryl Streep, que, para se tornarem eternamente jovens e ganharem o coração do mesmo homem, recorrem à feitiçaria. Mas elas mal imaginavam que precisariam trabalhar juntas e negociar seus objetivos para saírem de uma cilada.
Depois de ver os filmes sob essa ótica, dá para aproveitar a magia e a inspiração, não é mesmo?