Você, que está no olho desse furacão de mudanças, já parou para analisar como anda a sua comunicação com o outro?
Saiba que existe algo que pode lhe ajudar a repensar a sua habilidade comunicacional, que deve ser sempre revista e aperfeiçoada.
É a Comunicação Não Violenta (CNV), termo criado pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg (1934-2015).
Antes de mais nada, é bom destacar que a CNV não diz respeito a técnicas para “engolir sapo”. Ela não renega os pontos de conflitos numa relação, pelo contrário, ajuda a resolver as arestas soltas, que, muitas vezes, passam despercebidas no dia a dia.
Para o britânico Dominic Barter, pupilo de Rosenberg e um dos principais estudiosos do tema, o conflito é algo natural e saudável das nossas relações. O problema surge quando transformamos esses pontos em zonas de trincheira, nos colocando como soldados prontos para a guerra com o outro.
No entanto, cabe a seguinte reflexão durante uma conversa:
- o que está acontecendo ao meu redor;
- o que está acontecendo dentro de mim;
- o que está acontecendo entre mim e o outro.
A nossa violência de cada dia
Para Juliana Royo, jornalista especializada em comunicação empresarial, a violência não diz respeito só ao ato físico. Existem outras formas de violência que são bem mais sutis.
Ela ressalta que é sempre bom se perguntar: estou querendo agradar o outro? Estou querendo dizer sim ao invés de dizer não? Até porque, toda vez que eu reprimo algo, é um sinal de violência comigo mesmo.
Lembre-se: é fundamental desenvolver a habilidade de se autoconhecer, porque é o ponto de partida para o desenvolvimento de outras habilidades, como a de escutar o outro.
Outro aspecto importante que pode contribuir para a Comunicação Não Violenta é a visão sistêmica, tema que já foi tratado aqui.
E aí? Que tal exercitar um pouco a CNV no seu dia a dia? Assista aos exemplos no vídeo abaixo.