Vivemos hoje o início da Quarta Revolução Industrial. É um período que traz inúmeras mudanças no mundo do trabalho, como inteligência artificial, robotização, nanotecnologia, impressora 3D e biotecnologia.
Nesse contexto, a robótica e o aprendizado de máquina (machine learning) ocupam espaços que, até então, eram dominados só por humanos.
Mas de que forma isso nos afeta? Basta olhar as projeções: cinquenta e dois milhões de postos de trabalho podem ser substituídos por máquinas, entre dez e 20 anos no Brasil.
Isso equivale a 58,1% da nossa força ocupacional, ou seja, mais da metade dos empregos formais e informais. O estudo é da consultoria IDados, citado nesta matéria do jornal Valor.
De acordo com a reportagem, o número diz respeito aos empregos que estão na faixa de “risco alto” de automação (maior do que 70%). Geralmente, são ocupações que não exigem dos profissionais tanta originalidade, criatividade, relações socioemocionais e algumas habilidades motoras.
Lá nos EUA a tendência também se confirma. Os empregos substituídos por máquinas podem chegar a 47% dos postos de trabalho no país.
Há que se destacar, inclusive, um outro dado: 65% das crianças que entram na escola primária atualmente vão trabalhar em empregos que ainda não existem.
Diante disso, estamos preparados(as), como colaboradores e líderes no mercado de trabalho, diante de um futuro que já bate à nossa porta?
O primeiro passo é conhecer quais são essas aptidões. De acordo com o relatório O Futuro do Trabalho (Future of the Jobs), as principais habilidades em crescimento para 2022 (logo ali) são:
- pensamento inovador e analítico;
- aprendizado ativo e estratégias de aprendizado;
- criatividade, originalidade e iniciativa;
- tecnologia, design e programação;
- pensamento crítico e analítico;
- resolução de problemas complexos;
- liderança e influência social;
- inteligência emocional;
- racionalidade, resolução de problemas e ideação, ou seja, o momento do brainstorming (chuva de ideias);
- análise e avaliação de sistemas.
E você? Já consegue identificar quais competências fazem parte do seu a dia a dia? Já parou para refletir em como desenvolvê-las?