A SpaceX, empresa de Elon Musk, lançou um foguete em sua primeira missão tripulada nesse sábado. A iniciativa foi em parceria com a Nasa.
A bordo, estavam os astronautas Doug Hurley e Bob Behnken. Eles decolaram do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.
Mas para a corrida espacial norte-americana avançar até esse ponto, muita gente lá trás trabalhou para que isso acontecesse.
Aí que entra um time de cientistas afro-americanas que teve um papel fundamental nessa trajetória.
E essa história inspiradora virou filme. Então, separe a pipoca, porque a resenha da vez é o longa-metragem “Estrelas Além do Tempo” (Theodore Melfi, 2016).
Todo mundo tem muito o que aprender com essa trama baseada em uma história real, pois ela aborda duas questões bastante atuais: a discriminação racial e de gênero.
O ano é 1961. Os Estados Unidos vivenciavam o período conhecido como Guerra Fria, em que o país disputava a corrida espacial com a União Soviética.
Essa época também se destacava por uma questão nada exemplar: a segregação racial nas cidades norte-americanas.
Isso mesmo. Leis determinavam uma separação entre brancos e negros. Por exemplo, um negro não podia frequentar o mesmo banheiro que uma pessoa branca, ou mesmo, sentar-se ao lado dela dentro de um ônibus.
Agora, você já imaginou esse tipo de situação na agência espacial Nasa? Lá também era assim. Imagine agora isso tudo vivenciado por mulheres negras entrando no mercado de trabalho. E muitas delas trabalhando com cálculo e engenharia.
Esse é o fio condutor da história de três grandes amigas: Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer – indicada ao Oscar na categoria atriz coadjuvante) e Mary Jackson (a cantora Janelle Monáe). Sabe aquele lance de matar um leão por dia? É com elas.
Você vai poder perceber como era delicado lidar com a diversidade dentro das empresas naquela época, em que os conflitos sociais e éticos borbulhavam por todos os lados.
Dá para aproveitar vários momentos do filme para exercer a empatia, ou seja, se colocar no lugar do outro.
Reflita: como é para as mulheres trabalharem em um setor majoritariamente masculino? Como é para um colaborador ter seus direitos básicos restritos, devido à cor da pele?
Os líderes também têm muitas lições para tirar dessa história. Preste atenção no papel da liderança para a execução de um projeto (no caso, a construção de um foguete) e como ele está atrelado ao reconhecimento dos colaboradores dentro da equipe.
Assista ao trailer.