Você ainda tem dúvidas se deve ou não apostar no seu autodesenvolvimento? Já pensou em quais cursos irá investir o seu tempo para aprimorar suas habilidades?
Antes de mais nada, é preciso entender o que está por trás desse conceito, até porque autodesenvolvimento e conhecimento andam na mesma estrada.
Autodesenvolvimento é o processo em que se assume as rédeas da evolução pessoal e profissional. Nele, se busca e se aproveita os recursos disponíveis para o aprendizado e compartilhamento de conhecimento nas organizações. Aí nasce o trabalhador do conhecimento.
Trabalhadores do conhecimento
A seguir, iremos acompanhar algumas percepções sobre o tema, que fazem parte do artigo científico “Autodesenvolvimento e competências: o caso do trabalhador de conhecimento como especialista”:
“O trabalhador de conhecimento é um profissional fundamental para viabilizar a criação e transferência de conhecimento nas empresas. Por trabalhador de conhecimento entende-se todo o profissional que utiliza a informação como insumo, combina-a com seu conhecimento individual e gera nova informação como produto de sua atividade.”
“Há uma exigência cada vez maior de desenvolvimento de competências pelos trabalhadores de conhecimento, seja por meio da educação formal – atualização e treinamento contínuos ao longo da sua vida profissional, seja pela experiência adquirida no dia a dia.”
“Os autores conceituam o trabalho de conhecimento como tarefas envolvendo o processamento humano da informação, onde as atividades tipicamente: devem gerar informação útil como resultado; dependem de acesso ao conhecimento pelos indivíduos que executam as tarefas; utilizam um modelo mental do processo e do resultado; e requerem alto nível de atenção do trabalhador.”
“A atividade de cada um dos tipos de trabalhador de conhecimento e a forma como essas atividades se complementam em uma equipe bem construída é de reconhecida importância no processo de criação de conhecimento e permite que, no relacionamento entre os seus integrantes, esse processo seja potencializado.”
Aprendizagem ao longo da vida
“Continue a nadar, continue a nadar!”. Já dizia a Dory, sábia personagem – apesar de uma memória não tão boa, convenhamos – do desenho “Procurando Nemo”.
Assim podemos dizer que é a nossa aprendizagem ao longo da vida, ou seja, o lifelong learning. Com ela, nunca é tarde para aprender e compartilhar conhecimento. Uma aprendizagem que não tem prazo de validade, mesmo quando nos formamos na escola ou na faculdade.
Nesse processo educacional contínuo, é primordial se atentar aos pilares da aprendizagem, listados neste documento da Unesco:
- Aprender a conhecer – estudar assuntos com maior profundidade.
- Aprender a fazer – adquirir competências que possibilitem enfrentar diversas situações e lidar com o trabalho em equipe.
- Aprender a ser – aprimorar a autonomia, o discernimento e os talentos que, geralmente, estão submersos em cada um de nós, por exemplo, “a memória, o raciocínio, a imaginação, as capacidades físicas, o sentido estético, a facilidade de comunicar-se com os outros, o carisma natural de cada um”.
- Aprender a conviver – desenvolver o conhecimento a respeito dos outros, de sua história, tradições e espiritualidade.
Autoconhecimento e autodesenvolvimento
Autodesenvolvimento anda lado a lado com o autoconhecimento. Um possui relação com o outro. Por exemplo, você precisa se conhecer e saber seus pontos fortes e necessários para se autodesenvolver. Para entender melhor, separamos algumas dicas que estão neste artigo da HSM University:
- Analise suas atuais condições.
- Identifique seus pontos fortes e fracos.
- Planeje-se para melhorar o que for necessário.
- Identifique suas emoções e como elas se manifestam.
- Desperte seu interesse em aprender sempre mais.
Vamos juntos nessa nova jornada rumo ao conhecimento?