Data Lake (ou “lago de dados”) é um termo criado em 2010 por James Dixon, Chief Technology Officer (CTO) – equivalente aqui, no Brasil, a um diretor de tecnologia – da empresa de softwares Pentaho.
Nada mais é do que uma arquitetura que funciona como um repositório para integrar e disponibilizar
dados brutos nas empresas. O data lake torna-se, então, a vela do barco para seguir com a missão de gerir e gerar valor de grandes volumes de dados, vindos de várias fontes.
Conforme explica o site Seja Relevante, a tradução literal “lago de dados” remete a um volume imenso de informação armazenada em algum lugar. E não é só sobre quantidade, mas, também, sobre dados em estado puro, à deriva, para serem analisados.
E o que as organizações ganham com isso? Bem, ainda de acordo com o portal, os data lakes oferecem um campo vasto para que as operações de negócios sejam realizadas com mais eficiência, identificando tendências e oportunidades. Imagine um observatório astronômico estudando as estrelas e planetas das galáxias. É por aí…
“…por exemplo, pode usar modelos preditivos sobre o comportamento de compra do cliente para melhorar a sua publicidade online e campanhas de marketing, melhorando a experiência do cliente e o desempenho das ações. A análise em um data lake também ajuda no gerenciamento de riscos, detecção de fraudes, manutenção de equipamentos e outras funções dos negócios”.
E os benefícios não param por aqui. O data lake também:
- proporciona o uso da Inteligência Artificial (I.A) para realização de classificações, previsões e análises complexas sobre os dados;
- forma uma estrutura central que fomenta todas as áreas de negócio e de analytics.
- permite que as áreas de negócio façam o uso das análises mais aderentes aos seus próprios desafios.
Abaixo, você confere um infográfico que mergulha mais nesse universo:
Data Literacy ou alfabetização de dados
Como você pode notar, os dados são cada vez mais importantes para as empresas. No entanto, do que adianta profissionais de negócios terem acesso a uma variedade de dados, sem conseguir entendê-los e interpretá-los, e, assim, gerar valor comercial? Para que esse potencial não escorra pelo ralo, surge aí o papel da alfabetização de dados, ou Data Literacy.
Além disso, há outro desafio: como treinar de maneira efetiva os colaboradores? O artigo “Por que seu esforço na alfabetização de dados não está funcionando?” tenta responder estas e outras questões sobre o assunto. Nele você também vai conhecer como a Airbnb driblou esse tipo problema.
Só para se ter uma ideia, a empresa de serviços on-line e comunitário de hospedagem oferece um programa de educação de dados, com objetivo de capacitar seus funcionários a tomarem decisões mais bem orientadas por meio dos dados.
Como já dizia o especialista no ramo, o matemático Clive Humby, não é à toa que os dados são o novo petróleo, não é mesmo?
E você? Está se preparando para compreender (e usar) esse combustível que impulsiona os negócios?